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Lista das máximas e chavões mais comuns nas discussões atuais
Segundo a teoria dos quatro discursos do prof. Olavo de Carvalho (Aristóteles em nova perspectiva. Vide Editorial, 2013), o discurso humano progride em direção a
O combate à corrupção e a educação estética do homem
Em setembro deste ano de 2013 fui convidado pelo Prof. Dr. Rosângelo Rodrigues de Miranda a participar de um ciclo de debates na Faculdade de
Uma Nova História da Música (Carpeaux): Renascença e Reforma
Esta postagem traz parte da seleção de obras musicais incluídas por Otto Maria Carpeaux no Apêndice B de seu livro Uma Nova História da Música
Os ‘pitboys’ do Facebook
Através de um trabalho sério e fundamentado que já dura quase duas décadas, o prof. Olavo de Carvalho oxigenou os espaços de formação intelectual no
A memória da humanidade
No final da minha infância eu tive uma intuição: a narrativa da história da humanidade e a crônica de nossas vidas (as guerras, as eleições,
Tradição vs. inovação
Há pessoas que gostam de falar sobre a origem da receita que preparam. Os conservadores, invocando as narrativas familiares, contam histórias de seus avós, que
A filosofia ‘não me diz nada, não me toca, não me move’ (Gustavo Corção)
Em Lições de Abismo, de Gustavo Corção, o personagem recebe, evidentemente surpreso, a notícia de que está com leucemia. Possivelmente lhe faltem apenas algumas semanas
Soneto de quarta-feira de cinzas (Vinícius de Moraes)
Por seres quem me foste, grave e pura Em tão doce surpresa conquistada Por seres uma branca criatura De uma brancura de manhã raiada Por
Soneto de separação (Vinícius de Moraes)
De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se
Soneto de fidelidade (Vinícius de Moraes)
De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se
Via-láctea – Soneto XIII (Olavo Bilac)
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-las, muita vez desperto E abro as janelas, pálido
Humildade (Cora Coralina)
Senhor, fazei com que eu aceite minha pobreza tal como sempre foi. Que não sinta o que não tenho. Não lamente o que podia ter
A Máquina do Mundo (Carlos Drummond de Andrade)
E como eu palmilhasse vagamente uma estrada de Minas, pedregosa, e no fecho da tarde um sino rouco se misturasse ao som de meus sapatos
Retrato de Família (Carlos Drummond de Andrade)
Este retrato de família está um tanto empoeirado. Já não se vê no rosto do pai quanto dinheiro ele ganhou. Nas mãos dos tios não
Para sempre (Carlos Drummond de Andrade)
Por que Deus permite que as mães vão-se embora? Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento
Resíduo (Carlos Drummond de Andrade)
De tudo ficou um pouco. Do meu medo. Do teu asco. Dos gritos gagos. Da rosa ficou um pouco. Ficou um pouco de luz captada
I Died For Beauty (Emily Dickinson)
I died for beauty, but was scarce Adjusted in the tomb, When one who died for truth was lain In an adjoining room. He questioned
Há metafísica bastante em não pensar em nada (Alberto Caeiro)
V Há metafísica bastante em não pensar em nada. O que penso eu do Mundo? Sei lá o que penso do Mundo! Se eu adoecesse
Schopenhauer (Alberto da Cunha Melo)
Para cada sonho uma lápide sóbria como o próprio cortejo, depois disso, treinar seu cão para morder qualquer desejo; rasgada a farda da alegria que,
Proverbios y cantares – XXX (Antonio Machado)
Caminante, son tus huellas el camino y nada más; Caminante, no hay camino, se hace camino al andar. Al andar se hace el camino, y
O Rio (Manuel Bandeira)
Ser como o rio que deflui Silencioso dentro da noite. Não temer as trevas da noite. Se há estrelas nos céus, refleti-las. E se os
Dor oculta (Guilherme de Almeida)
Quando uma nuvem nômade destila gotas, roçando a crista azul da serra, umas brincam na relva; outras, tranqüila, serenamente entranham-se na terra. E a gente
A instabilidade das coisas do mundo (Gregório de Matos)
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, Depois da luz, se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em
Tema e voltas (Manuel Bandeira)
Mas para quê Tanto sofrimento, Se nos céus há o lento Deslizar da noite? Mas para quê Tanto sofrimento, Se lá fora o vento É
The Fisherman (W. B. Yeats)
Although I can see him still— The freckled man who goes To a gray place on a hill In gray Connemara clothes At dawn to
Prazer e pesar (Gregório de Matos)
Um prazer, e um pesar quase irmanados, Um pesar, e um prazer, mas divididos Entraram nesse peito tão unidos, Que Amor os acredita vinculados. No
Do azul, num soneto (Alphonsus de Guimaraens Filho )
Verificar o azul nem sempre é puro. Melhor será revê-lo entre as ramadas e os altos frutos de um pomar escuro – azul de tênues
Traduzir-se (Ferreira Gullar)
Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo. Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão.
Morte do leiteiro (Carlos Drummond de Andrade)
A Cyro Novais Há pouco leite no país, é preciso entregá-lo cedo. Há muita sede no país, é preciso entregá-lo cedo. Há no país uma
Primaveras (Casimiro de Abreu)
I A primavera é a estação dos risos, Deus fita o mundo com celeste afago, Tremem as folhas e palpita o lago Da brisa louca
Memorabilia (Robert Browning)
Ah, did you once see Shelley plain, And did he stop and speak to you? And did you speak to him again? How strange it
O amor bate na aorta (Carlos Drummond de Andrade)
Cantiga do amor sem eira nem beira, vira o mundo de cabeça para baixo, suspende a saia das mulheres, tira os óculos dos homens, o
A distribuição do tempo (Carlos Drummond de Andrade)
Um minuto, um minuto de esperança e depois tudo acaba. E toda crença em ossos já se esvai. Só resta a mansa decisão entre morte
Versos Íntimos (Augusto dos Anjos)
Vês?! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão – esta pantera – Foi tua companheira inseparável! Acostuma-te à lama que
Sonho (Antonio Machado)
Lá do umbral de um sonho me chamaram… Era a suave voz, a voz querida. — Diz-me: virás comigo a ver a alma?… Veio a
Pousas a cabeça (Alphonsus de Guimaraens Filho)
Pousas a cabeça num travesseiro que ficou na infância. Pedes a alguém que acenda a noite. O ofegar de um paraíso onde caem uma por