O Cristianismo está se reduzindo?
O Cristianismo está se reduzindo a pequenos grupos, como previu o Papa Bento XVI? Parece que não. As estatísticas mostram que as conversões estão a cada passo mais numerosas — principalmente, claro, fora do continente europeu. Porém, percebam que o Papa emérito mencionou a distância (e a incompatibilidade geral) cada vez mais evidente entre o Cristianismo e os novos valores impregnados na cultura contemporânea. Porque essa distância passa despercebida pela maioria dos cristãos — e é por outros expressamente negada –, a resposta à pergunta inicial é “provavelmente, sim”, desde que entendamos por Cristianismo aquilo que continuará a ser cultivado no coração das pessoas apesar de tudo e de todos (Cristianismo com cruz e, se preciso for, com martírio, bem entendido).
Isso não é desculpa para não fazer apostolado, claro.
Mas sobretudo, se é nesse rumo que o barco está indo, é recomendável que o pessoal diminua o ritmo de leituras da escola austríaca e de autores conservadores e comece a se especializar na defesa dos direitos humanos (descolorindo as doutrinas que tais das fortes tintas anticristãs com que muitos hoje parecem pintá-las), porque é possível que em algum momento a defesa do Cristianismo volte a ser a defesa das minorias.
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