![Brueghel_J_d_A_Jonas_Walfisch_m[1]](https://revistaveredas.com/site/wp-content/uploads/2015/10/Brueghel_J_d_A_Jonas_Walfisch_m1-480x280.jpg)
Eu faço versos como quem corre
Por entre escombros, ressabiado
Exausto o corpo, meu sangue escorre
Cai gota a gota, angustiado
Meu verso é tardo, desengonçado
Tropeça em sonhos, não chega a tempo
E ao fim da estrada, debilitado
Se rende aos mundos que eu mesmo invento
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